-Quando você me viu, o que sentiu?
-Quando te vi, não sei dizer, nem escrever e nem descrever ao certo o que senti, mas vou tentar.
-Tente!
-Bom, quando te vi, lembro-me de te ver vindo em minha direção, quando senti uma leve brisa nos envolver e de sentir teu cheiro, tão doce, lembro-me também que aquela foi a ultima brisa que senti.
-Porque a ultima?
-Calma, deixe-me terminar.
-Desculpe-me.
-A ultima brisa, pois logo depois do seu leve ”oi”, não havia mais nada além de nós dois, senti o chão abaixo de nós diminuir, virar pó e sumir, lembro-me de uma sede que não me permitiu te responder, uma sede que nem toda agua do mundo poderia saciar, mas que água?, aquela cujo vi secar após o soar de tua vóz?, fiquei sem ação, sem reação, sem água, sem ar, sem chão, derepente as estrelas, o sol e também a lua sumiram, a luz acabou e percebi, senti que do nada no meu coração você brilhou.
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